segunda-feira, 30 de abril de 2012

Comunicação virtual e.. só???

Estava lendo alguns textos pela internet em um blog (mais especificamente do talentoso Ed René Kivitz), quando me deparei com este. Inúmeras vezes me deparei com a situação de pessoas que me cobram por eu não responder uma mensagem de celular, ou e-mail, ou até mesmo atender a uma ligação. Mas a verdade o que penso é que o celular é para facilitar as coisas, a comunicação, e não para me prender às pessoas e ser um instrumento de cobrança, e realmente, muitas vezes eu deixo celular em casa, sempre em modo silencioso, frequentemente sem crédito.. e por aí vai. Quanto ao e-mail, não sou uma pessoa que me preocupo em responder um e-mail em menos de 5 min, mesmo que eu o tenha visto, eu deixo ele de molho, e fico pensando na resposta, as vezes simplesmente vou fazer outras coisas que eu julgo ser mais importantes no momento. Sou do tipo de pessoa que pensa: se quer realmente falar comigo, me liga, eu não atendi, deixa uma mensagem dizendo que quer falar comigo que mais tarde quando eu puder eu retorno, ou se for urgente, insista na ligação..rs.. bem, abaixo vai o texto.



Redes e Aquários24 abr

Por João Pereira Coutinho Há um novo crime na praça. E eu sou culpado aos olhos de amigos, colegas, até leitores. Não respondo a e-mails de imediato. Só passados alguns minutos -ou algumas horas. Defendo-me como posso. Digo, a sério, que só consulto a internet duas vezes por dia -ao acordar e ao deitar. Questão de higiene -mental. Curiosamente, quase sempre estou a escovar os dentes. Ninguém acredita. E, quem acredita, diz que isso não é desculpa: existem uns celulares que recebem e-mails em tempo real e permitem respostas em tempo real. Agradeço a informação, mas não era preciso: eu próprio já recebi e-mails do gênero, que terminam com a declaração solene “esta mensagem foi enviada por iPhone”. Nunca sei que responder: mostrar-me abismado com a proeza e aplaudir a grande honra que o sujeito me concedeu? Às vezes, há situações bizarras. Alguém envia um e-mail. Minutos depois, envia outro, só para perguntar se eu recebi o primeiro. Duas ou três horas depois, vem mais um -dessa vez, uma repetição do inicial, para o caso de eu não ter lido. Essa comunicação unilateral termina com um quarto ou um quinto, em que sou acusado das maiores baixezas (indiferença, preguiça, hostilidade etc.). Em poucas horas, alguém iniciou e terminou uma comunicação comigo sem que eu jamais estivesse presente para dizer “presente!”. Que se passa com o mundo? Os especialistas no assunto, psicólogos e sociólogos que pesquisam os paradoxos da internet, afirmam que estamos cada vez mais ligados e exigimos respostas cada vez mais rápidas uns dos outros. Certo, especialistas do óbvio, certíssimo. A questão, porém, deve ser outra: que tipo de gente a internet está a produzir no século 21? Foi precisamente essa pergunta que o escritor Stephen Marche formulou em artigo para a revista “The Atlantic” (“Is Facebook Making Us Lonely?”). As conclusões não são otimistas: estamos todos ligados, mas essa sensação de contato permanente não significa que o nosso isolamento (e a nossa solidão) decresceu. O Facebook é, inevitavelmente, um caso clássico: que significa esse imenso continente virtual onde “existem” 845 milhões de pessoas, onde se publicam bilhões de comentários diários e onde se postam 750 milhões de fotos por semana? Stephen Marche não faz parte dos luditas modernos para quem o Facebook é a “bête noir” da civilização ocidental. A resposta dele, depois de ler os últimos estudos sobre o fenômeno, é de uma sensatez que arrepia: a internet é um meio, não um fim. O que somos como seres sociais depende da forma como usamos as redes sociais. Que o mesmo é dizer: quem usa o Facebook para substituir a realidade não aumenta o seu “capital social”. Pelo contrário, pode mesmo sentir o isolamento típico de um peixe que contempla o mundo através do vidro do aquário. Paralisante. Angustiante. No artigo, o autor cita um neurocientista da Universidade de Chicago, John Cacioppo, que oferece uma metáfora ainda melhor: podemos usar o carro para ir ao encontro de amigos; ou podemos dirigir sozinhos pelas ruas da cidade. O mesmo carro, duas atitudes distintas. A internet, e as redes sociais que ela comporta, é apenas um instrumento para, não um substituto de. O desafio, leitor, não está em quebrar o aquário. Está em sair dele de vez em quando. Sair. Desligar. Não estar disponível. Ou, como escreve Stephen Marche, “termos a oportunidade de nos esquecermos de nós próprios”. Eis, no fundo, a observação mais luminosa do ensaio: a nossa constante disponibilidade para os outros é apenas uma manifestação mais profunda do nosso insuportável narcisismo. E o narcisismo, como sempre, nasce de uma insegurança que procuramos preencher com o culto doentio do ego. Pensamos que somos tão imprescindíveis que temos de estar presentes 24 horas por dia na vida alheia. E vice-versa: pensamos que somos tão importantes que os outros têm de estar permanentemente disponíveis para nós. Lamento, amigos. Lamento, colegas. Lamento, leitor. Os meus silêncios não têm nada de pessoal. Nem eu nem você somos assim tão importantes. [Fonte: Folha de S.Paulo, Ilustrada, 24 de abril de 2012.]

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A procura


"Procuro alguém que me olhe nos olhos quando falo.

Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; 
alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir,
mesmo sabendo que posso odia-lo por isso.
Neste mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nesta coisa misteriosa, desacreditada, quase impossivel de encontrar: A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo, 
que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja pouco para as suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo"
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher o meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela..."
Charlie Chaplin

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sorria


Sorria (Charles Chaplin)

Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu,
Você conseguirá...

Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas...
Se você sorrir
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você verá que a vida continua
Se você apenas sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, de que adianta chorar?
Você descobrirá que a vida ainda continua
Se você apenas sorrir

Ser você mesmo

"Não ser ninguém - a não ser você - mesmo num mundo que está fazendo de tudo, noite e dia, para transformar você em outra pessoa - significa travar a batalha mais difícil que qualquer ser humano pode travar; e nunca parar de lutar." (E.E. Cumming)

sexta-feira, 20 de abril de 2012

domingo, 15 de abril de 2012

O evangelicalismo hoje

As pessoas hoje não estão dispostas a pagar o preço de viver uma vida dando o melhor de si para Jesus, para a evangelização, para fazer com que o mundo conheça o Nome sobre todo Nome.. As pessoas querem o melhor mas não estão dispostas a fazer o melhor para Jesus. Estão dispostas a dar um pouco de sua vida, mas não toda a sua vida. Querem um reconhecimento mas não reconhecem a vontade de Deus sobre sua vida.. E agora? O que fazer?


quinta-feira, 12 de abril de 2012

... o que é reticências?


Como está em Eclesiastes 3: "Há tempo para todas as coisas debaixo dos céus"

Há tempo de mudar e tempo de manter rotina, tempo de celebrar uma vitória e tempo de chorar uma perda, tempo de sentir saudade, tempo de relembrar histórias, tempo de parar para refletir nas coisas que temos feito com a nossa vida: o tempo, o que é colocado em nossas mãos, ao nosso redor.. seja o trabalho, as pessoas, os estudos. Há tempo de estar junto de pessoas especiais, mas também há tempo de se separar (até das pessoas especiais) e buscar um tempo de silêncio a sós com Deus.. Nem sempre na vida encontramos uma "vírgula" que nos dê uma possibilidade de continuar na mesma busca, no mesmo propósito. Podemos não encontrar "ponto" para começar um novo parágrafo ou uma nova frase, uma nova fase, uma nova etapa.. As vezes só o que veremos é uma "..." "reticências" como sinal de continuidade (ou de que ainda tem muito mais para ser visto e vivido e resolvido), o que significa que mesmo que não encontremos o que procuremos, ele está lá, entre esses "pontinhos", e pode ser que mais tarde tenhamos que voltar e resolver coisas que deixamos para trás... tudo bem.. o importante é sabermos simplesmente reconhecer que há tempo para cada propósito debaixo do céu.. mas para descobrimos o propósito do hoje devemos parar e perguntar a Deus "Para que estou aqui hoje? O que você quer que eu faça hoje?"

Reticências... (Teatro Mágico)


Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco
Se agregar não é segregar
Se agora for, foi-se a hora
Dispensar não é não pensar
Se saciou foi-se em bora
.....
Se lembrar não é celebrar...
Dura é a dor quando aflora
Esquecer não é perdoar
Se consagrou sangra agora
.....
Tempo de dá colo, tempo de decolar
Tempo de dá colo, tempo de decolar
O que há é o que é e o que será
Tempo de dá colo, tempo de decolar
Tempo de dá colo, tempo de decolar
O que há é o que é e o que será
....
Reciclar a palavra, o telhado e o porão...
Reinventar tantas outras notas musicais...
Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão...
Ser essência... muito mais...
Ser essência... muito mais...
A porta aberta, o porto acaso, o caos, o cais...
Se lembrar de celebrar muito mais...
Se lembrar de celebrar muito mais...
Se lembrar de celebrar muito mais...
Tá certo que o nosso mal jeito foi
Vital pra dispensar o nosso bom
O nosso som pausou
E por tanta exposiçao a disposiçao cansou
Secou da fonte da paciencia
E nossa excelencia ficou la fora
Soluçao é a solidão de nós
Deixa eu me livrar das minhas marcas
Deixa eu me lembrar de criar asas
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que nesse verão eu faço sol

sábado, 7 de abril de 2012

"..."

Há dias em que o sol brilha forte fora de casa, mas mesmo assim  olhamos pela janela e enxergamos uma grande nuvem.. Há dias que o mais difícil mesmo é sair da cama, pensar em ir trabalhar, encontrar pessoas, escutar muitos problemas, resolver problemas.. Mas vamos lá? Todos nós temos um dia bom e um dia ruim de vez em quando.. a vida é assim.. Deus fez a vida assim, um dia se contrapondo ao outro para aprendermos a darmos valor à nossa vida e não queremos "adivinhar" o que nos acontecerá.. No entanto podemos contar que não importa o dia, a situação, o que nos aconteça.. somos importantes para Deus, e isso faz com que ele esteja sempre ao nosso lado só esperando o nosso pedido de socorro. Seja lá o que esteja acontecendo, o que esteja passando pela cabeça, o sentimento no coração, as vontades, de sumir, gritar, ou sei lá... só sei que ás vezes o melhor é se aquietar e cuidar de si, e melhor, deixar Deus cuidar, pedir que Ele venha com um toque de carinho.. 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Som da Chuva

"Deus sempre manda um sinal.. e o Deus que pode fazer tudo o que pedimos está aqui, mas ele não fica no tudo, ele vai além, muito além.."