sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Meu Julgamento..

Cara, tenho uma coisa pra contar...

uma vez eu estava em um julgamento, eu era a ré (aquela pessoa que é julgada). Então, eu estava sendo julgada porque tinha cometido vários delitos: maltratei meu colega na escola, e mais tarde fui reincidente na faculdade, briguei em um jogo na época da faculdade também, roubei alegria de algumas pessoas, matei a esperança de outras pessoas, assassinei e enterrei sonhos, e muitas vezes meus próprios sonhos assasssinados e enterrados. Também fui acusada de invadir a vida privada de muitas pessoas, de falsidade, falta de coerência e integridade e  de perseverança. Fui acusada de não defender os mais frágeis, não cuidar de meu próximo, meu amigo, não proteger minha família, e muitas vezes ajudar nos planos de destruição. Então certo dia me descobriram, eu estava envergonhada por todo o mal que tinha feito e pelo bem que tinha deixado de fazer. Como toda pessoa que está prestes a ser julgada eu fiquei um bom tempo em uma cela de prisão, tendo como companheiras pensamentos e acusações que vinham à minha mente o tempo todo. Tive muito tempo para refletir. Me arrependi muito pelo que tinha feito, por ser tão ruim e omissa em muitos momentos. Me arrependi muito, mas era tarde demais, meu julgamento ia acontecer eu querendo ou não. Foi quando conheci um Amigo que me mostrou meus erros e também me falou do juíz que ia julgar minha causa. Ele disse que  Juíz era muito justo, e que não errava nunca. Fiquei ainda mais nervosa, porque eu sabia que era culpada pelas coisas horríveis que tinha feito. Nesse momento tive a certeza que seria condenada a prisão perpétua, ou quem sabe, até mesmo a morte.  Fiquei muito triste em pensar que isso estava perto de acontecer. Se ao menos eu tivesse uma nova chance.  Foi quando meu Amigo me apresentou um outro Amigo, disse que se eu concordasse e aceitasse ser chamada de filha do seu amigo, tudo daria certo e eu teria uma segunda chance. Só tinha uma condição: eu deveria assinar um contrato de entrega da minha vida a esse outro Amigo. Eu deveria colocar no contrato que minha vida não me pertencia mais e que dava o direito ao Amigo de fazer o que bem quisesse comigo. Minha vida não mais me pertenceria, seria dEle. Na ocasião eu não tinha nada a perder, estava prestes a sr julgada e com toda a certeza eu seria considerada culpada. Assinei o contrato e passei o direito da minha vida para Meu Amigo.


Dia do julgamento, eu preparei a minha defesa, na verdade não tinha defesa alguma para os delitos que tinah cometido. Começou o julgamento e Satanás, o promotor, começou a falar um por um dos meus delitos, e ele sabia até o dia e horário em que eu tinha cometido todos eles. Tenho que admitir, ele fez um bom trabalho, sabia de todos os meus podres. Eu não tinha como me defender. Depois que ele acabou o discurso dele eu tinha certeza de que seria condenada por tudo. Chegou então a hora de meu advogado de defesa falar. Na verdade eu não sabia que tinha um. Eu não tinha como pagar e ninguém me ofereceu um de graça. Fiquei surpresa, mas lá estava Ele, o Amigo do contrato dos direitos de minha vida, Ele era meu advogado. Seu nome: Jesus. Ah, e Ele não estava sozinho, na verdade eu tinha dois advogados, meu Amigo Espírito Santo também estava lá. Ufa, fiquei mais calma. Jesus então se levantou e começou a dizer que realmente eu tinha cometido todos aqueles delitos, e disse que estava certo até mesmo os dias e as horas dos delitos. Pensei: mas o que Ele está fazendo, está me defendendo ou me acusando? Não conseguia entender. Depois da fala dele o Juíz (Deus) já fazia aquela cara de quem diz "dessa vez não tem saída, você está encrecada." O Juíz deu uma última fala para cada um dos advogados. Satanás se levantou e disse: "Já foram apresentados aqui todos os fatos, os dias e horas, e até o próprio advogado de defesa confirmou os fatos. Sendo assim peço a condenação com pena de morte para a ré." Depois foi a vez de meu advogado falar: "Sr Juíz, peço um último testemunho, quero chamar para testemunhar aqui o Amigo da ré, Espírito Santo." O Juíz permitiu.

Jesus começa com o interrogatório:
- E. S. você conhece a ré faz muito tempo?
- Sim, conheço ela desde que nasceu.
- Então você sabe de toda a vida dela?
- Sim, eu sei de cada um dos segredos dela.
- Como você sabe disso?
- Ah! Eu sempre estive por perto dela. Mesmo ela rejeitando a minha presença e não querendo ser minha amiga eu sempre estive por perto, cuidando e vigiando ela.
- Então você viu ela cometendo os crimes?
- Sim, eu vi.
- E em algum momento ela se mostrou arrependida?
- Sim. Quando ela foi presa ela começou a pensar em tudo e se arrependeu de cada um dos delitos.
- E o que ela fez?
- Ela pediu a Jesus que a perdoasse, e que apagasse todos os crimes do passado dela. Pediu uma nova chance.
- Mas isso de graça? 
- Sim, ela só deveria em troca entregar sua a vida a Jesus. A vida dela estaria nas mãos de Jesus para Ele fazer o que bem quisesse com a vida dela.
- E depois, o que aconteceu?
- Ela entregou a vida a Jesus.

Nesta hora Jesus se revelou, era o Amigo que tinha pedido a minha vida. E Ele fez mais, se revelou ao Juíz e disse que era Jesus, meu Amigo e meu Pai. Deus se lembrou de mim porque Jesus era seu filho (Jesus filho de Deus).

- E.S. ela é filha de quem?
- Ela é filha de Deus. 

Nessa hora Jesus pegou a constituição sagrada, a Bíblia e leu a Lei Romanos 8. 16 e 17. Lá diz que ssou filha de Deus e que sou herdeira junto com Jesus. E Jesus lembrou que já pagou o preço, já foi condenado pelos delitos de seus filhos, e que se eu sou sua filha, logo minha condenação já foi paga por Jesus, e que por isso não posso ser condenada outra vez (Romanos 8.). Com isso o Juíz não teve outra escolha a não ser dizer:

- Se a condenação já foi paga, então não temos do que acusá-la. A ré, Déborah, filha de Jesus, justificada e santificada pelo sangue que Jesus derramou na cruz, é considerada inocente e pode participar da festa de comemoração que será realizada em breve no céu.

Uhullllll!!!!!!!!!!!!

Eu sou livre!!!! Graças a Jesus, ao meu Amigo, eu sou livre.. sou inocente..
Hoje levo uma vida diferente, vivendo para Jesus, para fazer a sua vontade. Afinal de contas, Ele me livrou da morte, me salvou, minha vida é dEle. Essa foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.