sábado, 2 de abril de 2011

A borboleta


Ela estava lá, quando cheguei em casa ela estava do outro lado da rua, a se exibir, a exibir suas cores radiantes e fortes. Ela estava lá, mostrando sua maior qualidade, cores que chamaram minha atenção. Parei, olhei, atravessei a rua, e ela continuou ali, como se não tivesse medo, como se o tempo não corresse, ela continuou parada. Olhar não foi o bastante, passei  a mão nela, com todo cuidado com medo de machucar essa tão frágil e pequena criatura, e ela andou, mas não voou, abriu suas asas ainda mais, como quem convida para um passeio, um passeio pelas cores de suas asas. Ela estava logo ali, e continuou, todo o tempo. Não estava preocupada com seus afazeres, com alimentos, com o dia de amanhã, se preocupava apenas em cumprir seu propósito pelo qual foi criada, tornar esse mundo mais belo, mais colorido.